A dinâmica da litosfera (Aula)
Segue abaixo o resumo da aula sobre a dinâmica da litosfera
Teoria da Deriva Continental: conhecimento público no começo do século XX (Alfred Wegener). Estudos baseados nas: evidências de natureza climatológica. Registros paleoclimáticos em diferentes continentes.
- Período Carbonífero - 345 milhões de anos atrás.
- Período Permiano - 280 milhões de anos atrás.
África, Austrália, Antártida, América do Sul e península da Índia - encontravam-se em período glacial. No mesmo tempo geológico a América do Norte, Ásia e Europa com grandes depósitos de carvão mineral estavam sendo formados, além de condições climáticas desertas em toda a região norte.
Depósitos de carvão e os desertos: indicativos de clima quente nas regiões tropicais e equatoriais. As condições climáticas de eras passadas não podem ser explicadas pela atual disposição dos continentes.
Pangea - única massa continental, no período Permocarbonífero, com a América do Sul bem próxima do Pólo Norte, o que poderia explicar a condição climática glacial reinante nos continentes anteriormente indicados.
Cadeia Meso-Atlântica: contínuo sistema de elevações do piso oceânico bem como expansão do mesmo tanto para o leste quanto para o oeste. Se extense continuamente pelo centro do Oceano Atlântico.
A Crosta terrestre (litosfera) possui uma espessura que varia de 5 km no fundo dos oceanos a 70 km nos continentes.
- Crosta Oceânica = SIMA
- Contimente = SIAL
A crosta terrestre é relativamente fina, como uma casca de ovo; que demorou bilhões de anos para se consolidar. Nela existe:
- os solos;
- fontes de energia;
- recursos minerais;
- águas de superfície e subterrânea.
A litosfera está em permanente transformação.
A dinâmica da litosfera é proveniente de forças internas (endógenas) e das forças externas (exógenas).
Tais forças são contrárias entre si. As forças do interior da Terra criam as formas estruturais, como exemplos as grandes montanhas. As forças externas modelam (ou dão novas formas) a superfície por meio das chuvas, vento, neve e etc.
O núcleo e o manto da Terra possuem características químicas e físicas específicas.
O movimento deste material se reflete na litosfera por meio dos terremotos, vulcanismo e etc.
Vulcão Santa Helena em erupção nos Estados Unidos na década de 80
Na teoria da tectônica das placas: uma série de blocos ou placas de diferentes dimensões. As placas não são fixas e movimentam-se sobre o manto, normalmente no sentido horizontal.
Áreas em contato de uma placa com a outra é marcada por uma forte atividade sísmica. Uma grande pressão que uma placa exerce sobre a outra libera energia o que acaba gerando os terremotos.
Nos limites das placas tectônicas existe a presença de cadeias de montanhas e fossas tectônicas.
Assim, os continentes se deslocam, ao mesmo tempo que o fundo de certos oceanos se alarga (Atlântico) ou se estreita (Pacífico).
A litosfera é dividida em várias placas, e o Brasil está sobre (no meio) da placa Sul Americana.
A placa Sul Americana está em constante movimento em direção ao oeste batendo de frente com a placa de Nazca, resultando em terremotos, vulcanismo e elevação da Cordilheira dos Andes, na parte ocidental do continente.
Já o Brasil sofre de forma indireta com os terremotos que ocorrem no oeste da América do Sul.
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