Limnologia
Limnologia
é o estudo dos corpos d´água continentais, sejam quais forem as
suas origens, dimensões ou grau de salinidade.
Estudo
científico dos aspectos físicos, geográficos, químicos e
biológicos dos sistemas terrestres de água doce.
Lagos:
são depressões onde se acumulam volumes de água provenientes de
rios e das chuvas.
Lagoa:
é uma espécie de lago com menores proporções e profundidades.
No
Rio Grande do Sul tem destaques as Lagoas Guaíba (chamado de rio
Guaíba), dos Patos e Mirim, as duas últimas são lagoas costeiras,
associadas a uma extensa planície com sedimentação fluvial e
marinha.
Organismo
de água doce: plantas, animais e outras formas de vida adaptadas a
viverem e se reproduzirem nas correntes dos riachos e dos rios
(habitats lóticos) e nas águas imóveis dos lagos e dos estanques
(habitats lênticos).
Plâncton:
formas microscópicas ou minúsculas de vida animal e vegetal, que
vivem suspensos nas camadas superficiais do mar ou da água doce.
Sabe-se:
Atualmente
não é tão sujeito aos movimentos da água;
Rico
em algas unicelulares, bactérias e protozoários;
Inclui
crustáceas, moluscos, celenterrados e outros tipos de animais;
Divide-se em fitoplâncton (plâncton vegetal) e zooplâncton (plâncton animal) e bacterioplâncton.
Divide-se em fitoplâncton (plâncton vegetal) e zooplâncton (plâncton animal) e bacterioplâncton.
Fitoplâncton:
é formado por um grupo de algas (diatomáceas, dinoflagelados e
cocolitofórideos). Há também algas verdes (silocoflagelados e
criptomânadas).
O
fitoplâncton de água doce, em geral é rico em algas verdes e
também em algas verdes-azuis, diatomáceas, flagelados verdadeiros.
É
a base dos ecossistemas aquáticos;
Microalgas
realizam a fotossíntese;
São
em sua grande maioria autotróficas unicelulares solitárias ou
coloniais.
Zooplâncton:
importante grupo na cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos. É
o elo de ligação entre os produtores (fitoplâncton) e nos
consumidores da cadeia alimentar.
O
zooplâncton se divide em dois grupos: o temporário e o permanente.
O primeiro é formado por larvas e ovos de membros do bento e do
nécton. O segundo compreende os animais que passam todo o seu ciclo
de vida em estado de flutuação.
Tipos
de lagos
Lagos
tectônicos: formados a partir de depressões provocadas por falhas,
a exemplo do lago Vitória na África.
Lagos
vulcânicos: crateras de vulcões extintos a exemplo dos lagos do
Japão e Nova Zelândia.
Lagos
glaciais: a partir do derretimento da neve das geleiras, a exemplo
dos Grandes Lagos nos Estados Unidos e Canadá.
Das
atividades dos rios: referem-se a meandros abandonados de rios, a
exemplo de muitos lagos marginais no Pantanal mato-grossense.
Classificação
bioquímica dos lagos
Eutróficos:
alta concentração de nutrientes e alta densidade de algas;
Oligotróficos:
baixa concentração de nutrientes e baixa densidade de algas;
Distróficos:
pobres em nutrientes disponíveis, com baica densidade de algas e
elevada concentração de substâncias húmicas (compostos que dão
cor amarelada a água).
Compartimentos
do ecossistema lacustre
Região
litorânea: transição entre ecossistema lacustre e terrestre com a
presença de vários nichos ecológicos, grande biodiversidade em
animais e plantas hidrófilas (a exemplo do Aguapé, Eichohornia,
crassipes), além de elevado número de cadeias alimentares.
Região
pelágica ou limnética: zona mais interior com grande concentração
de fitoplâncton, zooplâncton e peixes.
Região
profunda: trata-se do fundo do lago, área que não permite o
crescimento de vegetais aquáticos de grande porte, é uma região
com grande quantidade de bentos (comunidade de bactérias e
invertebrados).
Região
de interface: localiza-se entre a superfície da água e o ar onde
são encontrados um grande número de pequenos animais.
O
problema da eutrofização artificial
O
lançamento de esgotos domésticos e industriais provoca o rapido
aumento da matéria orgânica e da quantidade de detritos onde o
processo leva a decomposição pelos micro-organismos pelo alto
consumo de oxigênio. A eutrofização produz gases venenosos,
elimina a ectiofauna (peixes) e torna o lago ou lagoa inviável para
o lazer e o uso da água para o consumo humano. Um exemplo: A Lagoa
da Pampulha em Belo Horizonte.
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