sexta-feira, 5 de junho de 2020

Os ciclos econômicos do Brasil

Os ciclos econômicos do Brasil
Sétimo ano



Diversos ciclos econômicos passara pelo Brasil, desde o período do descobrimento, até os dias contemporâneos.
É importante dizer que o ciclo economico é um fenômeno que ocorreu na história da humanidade. O ciclo é uma flutuação natural que ocorre numa economia de tempos em tempos. Quando o cenário economico é estável essa dinamica permanece por muito tempo.
Os ciclos economicos do Brasil foram:

Ciclo do pau-brasil
Ciclo da cana-de-açucar
Ciclo do ouro
Ciclo do algodão
Ciclo do café
Ciclo da borracha

Para saber mais, acesse o link do Plano de Estudos Tutoriado do sétimo ano https://drive.google.com/file/d/1OhhLhzN4vf0gzopR0uuunaujkQDYT_gQ/view a partir da página 71 leia com atenção dos os ciclos economicos. Conteúdo este relacionado à segunda semana. Após ler, responda as atividades no caderno

Formação do território brasileiro

A formação do território brasileiro

Sétimo Ano


Os atuais limites do território brasileiro resultaram de uma história que começou no início dos anos 1500, com a chegada dos portugueses, que passaram a ocupar os territórios dos indígenas.

O território que veio a se chamar Brasil pelos portugueses começou a se integrar com o comércio mundial daquela época. Desde então, iniciou o processo inicial dos espaços geográficos da colônia. Assim, exploraram ao máximo os recursos naturais aqui existentes e lucraram ao máximo com esse comércio, através principalmente dos acordos mercantilistas da época com as outras nações da Europa e Ásia.


Linha do Tempo


Século XVI: os portugueses se fixaram no litoral nordestino e exploraram o pau-brasil, árovre tipica da Mata Atlântica.Introduziram também a cultura da cana-de-açucar para a produção de açúcar, produto muito valioso e importante na época. Também introduziram a cultura do tabaco e a criação de gado. Com essas atividades, as terras indígenas foram apropriadas aos poucos ao longo da linha do tempo. Surgiu assim, os primeiros espaços geográficos não indígenas no Brasil.

Ocorreu também, um processo chamado de entradas, com o objetivo de descobrir pedras preciosas e ao mesmo tempo escravizar os índios.


Séculos XVII e XVIII: Havia um tratado firmado em 1494 entre Espanha e Portugal, chamado Tratado de Tordesilhas. Entretanto, os portugueses instalados no Brasil e toda sua descendência acabaram por ultrapassar os limites estabelecidos nesse tratado, ocupando territórios até então sob domínio espanhol.

Nessa ocupação ao longo desses séculos pelo interior do continente, frentes de colonizadores foram chegando cada vez mais nos territórios ocidentais, adentrando por rios, desmatando áreas para a criação de trilhas e algumas “estradas”. Esse contexto de seu pela busca das chamadas drogas do sertão*.

A criação de gado nessas regiões também foi introduzida como forma de garantir mais produtos para a manutenção bem como para a comercialização.

Bandeirismo: expedições armadas de colonos e de índios já integrados aos costumes dos demais homens com o objetivo de aprisionar outros grupos indígenas e posteriormente vendê-los como escravos. Essas bandeiras saiam da Vila de São Paulo em direção ao interior do continente, também chamadas de sertanismo apresador.

Tiveram também o bandeirismo minerador com o objetivo de encontrar pedras preciosas. Essas expedições se deram principalmente nas regiões hoje conhecidas como Minas Gerais e Goiás.


Século XIX: Grande parte do território como hoje conhecemos já estava ocupado. A partir do século XIX ocorreram outras atividades econômicas que deram dinamismo à economia. A cultura do cacau no sul da Bahia, a cultura do café no Rio de Janeiro e em São Paulo e a exploração do látex na Amazônia para a fabricação da borracha.


* Nome dado aos produtos extraídos da Amazônia: canela, cacau, castanhas, cipós com raízes que têm propriedades medicinais.

Para mais informações, acesso o link file:///C:/Users/Pelliccione/Documents/PET´s_geografia/7º%20Ano%20Ensino%20Fundamental%20Regular%20Atualizado.pdf na página 67 da apostila Plano de Estudo Tutorado, sétimo ano. 

Leia o conteúdo e responda o exercício logo abaixo



Território Brasileiro e Povoamento

Entendendo alguns conceitos...

Oitavo Ano


Migrante: O termo migrante se refere a toda pessoa que muda seu lugar de residência para outro por um tempo indeterminado. Em geral, o migrante tenta buscar um novo lugar de convivência por onde as possibilidades de trabalho e o social sejam mais satisfatórios do que lugar que vivia anteriormente.
Imigrante: Pessoa que habita e possui residência fixa (legal ou ilegal) num país estrangeiro. Diz-se da pessoa que se estabelece ou se encontra estabelecida num país estrangeiro; que imigra ou imigrou.
Normalmente, os movimentos que envolvem muitas pessoas estão relacionados a fatores de expulsão populacional, como conflitos, guerras, perseguições religiosas, étnicas e devido à questões de ordem naturais/ambientais, climas extremos, calor, frio, terremotos, vulcanismos e outros fenômenos com essas características.
Esses deslocamentos são chamados de êxodo. Como exemplo, podemos citar as migrações dos brasileiros do Nordeste para o Sudeste do país. Pessoas que viviam no campo e mudaram para as cidades. Esse é o êxodo rural.
No contexto do Brasil, na sua formação como país, vários povos vieram para cá, portugueses, holandeses, africanos e asiáticos. E aqui, já habitavam milhões de povos indígenas, presentes na América há milhares de anos.
Entre os séculos XV e XVIII os europeus se lançaram ao mar em busca de novas terras e de rotas para a Ásia. Esse período ficou conhecido como a Era dos Descobrimentos.
Nesse período, Portugal chegou à Ilha da Madeira e Açores tentando abrir caminho para a Índia em 1498. A Espanha, entre 1492 e 1502 promoveu expedições de Cristóvão Colombo para as Américas. As expedições marítimas dos europeus continuaram até o final do século XIX e início do século XX para várias regiões do mundo, inclusive para o Ártico e Antártica.
Para entender melhor os povos que ocuparam o território do Brasil, só clicar no link https://drive.google.com/file/d/1KRv2IJiNNcwe7rFXiyVsurjKAt3VgqYd/view (Plano de Estudo Tutorado – PET), página 55 a 56.
Assistir os dois vídeos do Youtube clicando nos links do final da página 56 e responder as atividades logo abaixo da página 57 e 58.


quinta-feira, 4 de junho de 2020

O Conceito de Paisagem

Paisagem

Sexto Ano


No dia a dia você identifica elementos que compõem a paisagem onde mora. Se você vive na cidade, provavelmente percebe diversos tipos de construções, casas, prédios comerciais, viadutos, automóveis, praças, túneis, shopping centers, semáforos e etc.

Se você vive no campo, há elementos feitos pelas mãos humanas que existem também na cidade, como residências, prédios comerciais, casas, além do principal, áreas de cultivo, matas, córregos, rios, pastos, estradas dentre ouros elementos da paisagem.

Agora, paisagem é tudo aquilo nossa vista alcança; é o resultado tanto dos elementos da natureza como dos elementos humanizados (feito pelo homem).

A paisagem também é composta de cheiros, sons, calor e frio. Todas essas situações são partes da paisagem. Uma cidade possui cheiro, sons, característicos dela, assim como outra cidade também terá suas próprias características. Da mesma forma uma paisagem do campo, ou uma paisagem completamente natural. Enfim, cada paisagem é única, mas também nunca estática. Está sempre em transforação, seja pelas mãos humanas quanto pela própria ação da natureza.

Belo Horizonte, por exemplo, teve sua paisagem urbana transformada pela ação do tempo, através das mãos dos homens. A paisagem da capital mineira em 1920 não é a mesma em 2020. Casas, prédios, ruas e avenidas deram lugar a outras casas, prédios, ou viadutos, túneis e etc. A mesma situação se aplica à paisagem natural, onde a própria natureza se incumbe de modificar, seja pela ação das chuvas, dos ventos, terremotos, atividades vulcânicas como também pelo próprio homem. Um grupo de pessoas pode desmatar uma área de floresta e no lugar construir uma fazenda, casa, celeiro. A paisagem foi modifica!


Paisagem Natural: formada por elementos da própria natureza e que sofreu pouca ou nenhuma ação humana. São exemplos as árvores, rios, montanhas, florestas, desertos, regiões geladas do Ártico e da Antártica.

Exemplo de paisagem natural


Paisagem humanizada: também chamada de paisagem cultural, engloba todo o espaço geográfico construído pelo ser humano. São exemplos, as cidades, vilas, fazendas, plantações e toda espécia produzida pelo homem.

Exemplo de paisagem humanizada

Cidade da Filadélfia (EUA)

Espaço geográfico:

De acordo com o site Educação.uol;


Se fossemos consultar num dicionário a palavra espaço, constataríamos que há uma grande quantidade de significados. Para geografia o espaço são as paisagens, as relações que se estabelecem entre as pessoas (sociais, econômicas, políticas, etc.), as relações entre as pessoas e a natureza, e as próprias pessoas. Esse espaço é chamado de espaço geográfico.

Percebemos, assim, que a noção de espaço geográfico é mais ampla que a de paisagem. Ao pensarmos no espaço geográfico estamos pensando nos elementos e aspectos que existem nas paisagens, mas também nas diversas ações que as pessoas realizam nas paisagens. Essas ações correspondem aos variados tipos de atividades humanas: trabalho, estudo, lazer. Envolvem, portanto, relações econômicas, sociais e políticas. Trata-se de algo bastante dinâmico.


*:Anselmo Lazaro Branco é professor de Geografia e autor do livro "Geografia Geral e do Brasil - Ensino Médio".


https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/espaco-geografico-a-paisagem-construida-pela-sociedade.htm



sábado, 30 de maio de 2020

A Globalização e suas características



A Globalização é um fenômeno recente de aceleração da economia capitalista, que a partir da década de 1990, após a desintegração do bloco socialista, promoveu avanços nos meios tecnológicos, transporte, comunicação e outras áreas.

A Globalização é a integração cada vez maior, mais intensa entre pessoas, empresas e países atraves de novas tecnologias nasáreas de transporte e telecomunicação, facilitando a circulação de pessoas, informações, mercadorias e dinheiro.

Muitos consideram o que ponta pé rumo à globalização ocorreu no período das Grandes Navegações, quando grandes territórios da África, América e Ásia tiveram intercâmbio econômico com os principais países europeus da época.

Com o surgimento da Revolução Industrial (século XVIII), a implantação das redes ferroviárias e navios maiores e modernos, permitiu um alcance ainda maior.

Com o imperialismo a partir do século XIX ocorreu uma expansão das potências industriais que a cada dia buscava o controle político e economico nos demais países mundo afora.

Século XIX = Intensa concentração do capital industrial e financeiro, o que criou empresas de grande controle sobre a economia do mundo.


Capitalismo industrial e financeiro: necessidade de nova circulação de mercadorias e matérias-primas, mão de obra especializada e aumento do mercado consumidor. Essas situações fizeram crescer empresas de atuação global, as multinacionais e transnacionais.


Globalização Econômica: intensa abertura comercial e econômica entre os países. Diante disso, uma das situações desse movimento é a adoção do chamado Estado Mínimo. Isso significa menor participação do Estado (País) na economia por meio dos pensamentos neoliberais.


Portanto, o panorama global tem como característica o citado acima além da Revolução Técnico Científicaque acelerou bastante o contexto “geo global”.


Existe nos dias hoje os seguintes termos no contexto do mundo capitalista para entender a dinâmica dos fluxos e suas relações entre pessoas, países e empresas: globalização, mundialização e internacionalização.


De acordo com o site Nova Escola (https://novaescola.org.br/plano-de-aula/6002/diferenciar-internacionalizacao-mundializacao-e-globalizacao)


Globalização:

O termo “globalização” passou a ser utilizado de forma mais frequente a partir da década de 1960 e desde então não possui uma definição única aceita. De forma geral globalização pode ser definida como uma maior integração e intensificação entre os países e as pessoas em um processo que abrange aspectos políticos, econômicos e sociais. Dentre suas características figuram a ligação à localidades distantes, impulsionamento do comércio mundial com movimentação de capital, avanços dos meios de comunicação e de transporte (HIRST THOMPSON, 1998; GIDDENS, 1991).


Mundialização:

O termo é constantemente utilizado como sinônimo de globalização. Mas autores como o historiador e cientista político René Dreifuss (1996), e o sociólogo Renato Ortiz (1994) se referem a ele como um processo que envolve a cultura, associado principalmente aos modos de viver e pensar. Sendo assim, para esta aula o termo mundialização estará relacionado às mudanças, incorporações e assimilação de hábitos e costumes de outros lugares.


Internacionalização:

Corresponde ao aumento das trocas econômicas envolvendo aspectos políticos e culturais que resultam na ampliação das fronteiras nacionais, ou seja, no aumento da extensão geográfica (HAESBAERT; LIMONAD, 2007). No Brasil a aplicação do conceito perpassa por várias áreas e acaba por resultar uma série de relações internacionais, principalmente na atuação de empresas no exterior e nas últimas décadas envolvendo também setores da educação, tanto do ensino superior, como de escolas particulares de ensino fundamental e médio.



DREIFUSS, René Armand. A época das perplexidades: Mundialização, Globalização e Planetarização: novos desafios. Petrópolis: Vozes, 1996.

FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. Globalização. Mundo Educação. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/globalizacao.htm>. Acesso em: 05 nov. 2018.

GIDDENS, Anthony. As Consequências da Modernidade. 2.ed. São Paulo: UNESP, 1991.

HAESBAERT, Rogério; LIMONAD, Ester. O território em tempos de globalização. Revista Eletrônica de Ciências Sociais Aplicadas e outras coisas, Rio de Janeiro - RJ, v. 1, n. 2, p. 39-52, 2007. Disponível em: <http://www.ligiatavares.com/gerencia/uploads/arquivos/6477dd13d45c1917f9e8147345657e7e.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2018.

HIRST, Paul; THOMPSON, Grahame. Globalização em questão. Rio de Janeiro: Vozes, 1998

ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.

SASSAKI, Cláudio. O que muda nas aulas quando se aplica a sala de aula invertida? Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/3376/blog-tecnologia-educacao-como-funciona-sala-de-aula-invertida>. Acesso em: 01 dez. 2018.


Os ciclos econômicos do Brasil

Os ciclos econômicos do Brasil Sétimo ano Diversos ciclos econômicos passara pelo Brasil, desde o período do descobrimento,...